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Montagem feita pelo grupo.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

*~*Introdução*~*


Mesmo reconhecendo-se uma enorme imprecisão científica, principalmente em função da gigantesca complexidade e abundância de fatores que influenciam nos resultados, existe um consenso nos meios acadêmicos no sentido de que as cores influenciam psicologicamente o ser humano, conforme o tom, matiz, saturação ou luminosidade, de diferentes formas.

Mesmo assim, com essa imprecisão, o conhecimento dos efeitos e respostas humanas em função de sua exposição às cores é uma ferramenta de extrema utilidade para o Designer, assim como para o Arquiteto, o Publicitário, o Jornalista, o Fotógrafo, o Artista Plástico, o Cenógrafo e todos os profissionais que se utilizam de imagens e de grafismos para expressão ou comunicação de idéias. Este conhecimento, no entanto, não pode servir de diretriz ou único apoio à criação de imagens, até porque isso limitaria a própria criação e também porque é do artista a faculdade de ir contra o senso/lugar comum para obter o efeito desejado; reside no surpreendente contra-senso, muitas vezes, a valorização daquele aspecto escondido ou mesmo negado e cabe ao artista ousar e propor novas leituras.

Este trabalho passa muito longe de esgotar o assunto, naturalmente muito extenso, mas pretende introduzir o assunto e situar o estágio atual de conhecimentos na área.

Bom divertimento!!!!

*~*História da Cor*~*

 


 
 
A mais antiga teoria sobre cores que se tem notícia é de autoria do filósofo grego Aristóteles. Concluiu que as cores eram uma propriedade dos objetos. Assim como peso, material, textura, eles tinham cores. E, pautado pela mágica dos números, disse que eram em número de seis, o vermelho, o verde, azul, amarelo, branco e negro.


Idade Média


O estudo de cores sempre foi influenciado por aspectos psicológicos e culturais. O poeta medieval Plínio certa vez teorizou que as três cores básicas seriam o vermelho vivo, o ametista e uma outra que chamou de conchífera. O amarelo foi excluído desta lista por estar associado a mulheres, pois era usado no véu nupcial.


Leonardo da Vinci


Na renascença a natureza das cores foi estudada pelos artistas. Leon Battista Alberti, um discípulo de Brunelleschi, diria que seriam quatro as mais importantes, o vermelho, verde, azul e o cinza. Essa visão reflete os seus gostos na tela. Alberti é contemporâneo de Leonardo da Vinci, e teve influencia sobre ele. Leonardo da Vinci reuniu anotações para dois livros distintos e seus escritos foram posteriormente reunidos em um só livro intitulado Tratado da pintura e da paisagem. Ele se oporia a Aristóteles ao afirmar que a cor não era uma propriedade dos objetos, mas da luz. Havia uma concordância ao afirmar que todas as outras cores poderiam se formar a partir do vermelho, verde, azul e amarelo. Afirma ainda que o branco e o preto não são cores mas extremos da luz. Da Vinci foi o primeiro a observar que a sombra pode ser colorida, pesquisar a visão estereoscópica e mesmo tentou construir um fotômetro.


Isaac Newton


Newton acreditava na teoria corpuscular da luz tendo grandes desavenças com Huygens que acreditava na teoria ondulatória. Posteriormente, provou-se que a teoria de Newton não explicava satisfatoriamente o fenômeno da cor. Mas sua teoria foi mais aceita devido ao seu grande reconhecimento pela gravitação. Apesar disso, Newton fez importantes experimentos sobre a decomposição da luz com prismas e acreditou que as cores eram devidas ao tamanho da partícula de luz.


Século XVIII


Ainda no século XVIII, um impressor chamado Le Blon testou diversos pigmentos até chegar aos três básicos para impressão: o vermelho, amarelo e azul.


Século XIX


No século XIX o poeta Goethe se apaixonou pela questão da cor e passou trinta anos tentando terminar o que considerava sua obra máxima: um tratado sobre as cores que poria abaixo a teoria de Newton. Ele realmente descobriu aspectos que Newton ignorara sobre a fisiologia e psicologia da cor. Observou a retenção das cores na retina, a tendência do olho humano em ver nas bordas de uma cor complementar, notou que objetos brancos sempre parecem maiores do que negros. Também reinterpretou as cores, pigmentos de Le Blon, renomeando-os púrpura, amarelo e azul claro, se aproximando com muita precisão das atuais tintas magenta, amarelo e ciano utilizadas em impressão industrial. Porém as observações de Goethe em nada feriam a teoria de Newton, suas explicações para os fenômenos eram muitas vezes insatisfatórias e ele não propunha nenhum método científico para provar suas teses. Sua publicação "A teoria das cores" caiu em descrédito na comunidade científica, não despertou interesse entre os artistas e era deveras complexo para leigos. Suas observações foram resgatadas no início do século XX pelos estudiosos da gestalt e sobre pintores modernos como Paul Klee e Kandinsky. Atualmente, o estudo da teoria das cores nas universidades se divide em três matérias com as mesmas características que Goethe propunha para cores: a cor física (óptica física), a cor fisiológica (óptica fisiológica) e a cor química (óptica fisico-química). O conteúdo é basicamente a teoria de Newton acrescida de observações modernas sobre ondas. Os estudos de Goethe ainda podem ser encontrados em livros de psicologia, arte e mesmo livros infanto-juvenis que apresentam ilusões de óptica.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

*~*Montagem feita pelo grupo*~*




*~*Curiosidades*~*

Aqui mostraremos algumas misturas de cores enteressantes:

Amarelo + vermelho = laranja


Amarelo + azul = verde


Vermelho + azul = violeta


Amarelo + laranja = amarelo / laranja


Vermelho + laranja = vermelho / laranja


Vermelho + violeta = vermelho / violeta


Azul + violeta = azul / violeta


Azul + verde = azul / verde


Amarelo + verde = amarelo verde


Vermelhão + amarelo / laranja = laranja escuro


Turquesa + amarelo = amarelo verde


Púrpura + altramarino = violeta


Laranja + violeta = vermelho macio


Verde + violeta = azul macio


Laranja + verde limão = amarelo velho


Laranja + preto = marrom


Laranja + azul = marrom claro


Amarelo + vermelho + azul = marrom


Laranja + verde + violeta = marrom


Qualquer cor + branco = clareia

Qualquer cor + preto = escurece

*~*Cor - Energia*~*


Cor-luz, ou cor-energia é aquela, em a Teoria das cores, que, contrapondo-se à cor-pigmento, diz respeito à reflexão dos raios luminosos e não pela cor efetiva contida na substância.

Identificada pelo fenômeno da refração dos raios solares, essa concepção das cores deu-se pela primeira vez com o físico ingles Isaac Newton, no ano de 1666, mostrou que, com a ajuda de um prisma de três faces, a luz branca podia ser decomposta nas sete cores do arco-íris: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, azul escuro e violeta.

Segundo essa compreensão, a cor percebida pelos olhos é aquela refletida pelo objeto no qual o raio solar incide. O branco, assim, consiste na reunião de todas as cores, ao passo em que o preto seria a ausência de cor.


A cor pigmento, ao contrário, terá um efeito diverso: misturando-se todas as cores o resultado será uma espécie de Preto.

A comprovação científica da teoria luminosa das cores pode ser feita com um experimento relativamente simples: colocando-se um disco contendo as sete cores do arco-íris, ou seja, aquelas obtidas pela refração, e girando-se velozmente o mesmo, a partir de certa velocidade o olho deixará de perceber as varias cores e passará a ver apenas o reflexo de todas elas juntas: o branco.

*~*Cores terciárias e Cores intermediárias*~*

Por definição, cores terciárias são todas aquelas que resultam da mistura das três cores primárias.

As cores intermédias resultam da mistura de uma cor primária e secundária "vizinhas" no círculo cromático.

*~*Cores complementares*~*

A cor complementar de uma cor primária é a que resulta da mistura das outras duas cores primárias.


1. O vermelho é complementar do verde.
2. O azul é complementar do laranja.
3. O amarelo é complementar do violeta.

Chamam-se cores complementares às cores primárias e secundárias que são opostas. Observa ainda que nunca uma cor primária entra na construção da cor secundária complementar.